Líderes em cenário estimulado para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) no primeiro turno, o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) e o senador Carlos Viana (Podemos) também aparecem com vantagem em cenários especulados para o segundo turno em pesquisa encomendada pelo Estado de Minas ao Instituto Opus. O levantamento mostra os parlamentares vencedores em todas as disputas apresentadas aos eleitores entrevistados. O deputado estadual Bruno Engler (PL) perde em todas as disputas hipotéticas, e o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), só bate o nome bolsonarista.

 

Em eventual segundo turno contra Noman, Tramonte tem 47% das intenções ante 18% do candidato do PSD. Contra o deputado federal Rogério Correia (PT), o triunfo é de 49% a 16%; e contra a deputada federal Duda Salabert (PDT), o cenário é de 49% a 14%. Os dados são da pesquisa registrada na Justiça Eleitoral sob o código MG-05905/2024, realizada nos dias 12 e 13 de março, ouvindo 600 eleitores de BH presencialmente e com margem de erro de 4,1 pontos percentuais.

 



 

Já Carlos Viana venceria Fuad, segundo números do levantamento feito em março, por 47% a 18%. Em cenário hipotético de segundo turno entre o senador e Rogério Correia, a vitória seria de 42% a 18%.

 

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Os cenários de segundo turno que não envolvem Viana ou Tramonte apontam para embates mais acirrados, com empates técnicos, levando em consideração a margem de erro de 4,1 pontos percentuais da pesquisa. São os casos de Fuad contra Bruno Engler (24% a 22%); Rogério Correia sobre Fuad (27% a 21%); Duda Salabert ante Fuad (24% a 24%); Rogério Correia contra Bruno Engler (25% a 21%); e Duda Salabert sobre Bruno Engler (26% a 22%).

 

Mesmo com disputas estimuladas no segundo turno, os resultados mostram que o eleitor belo-horizontino ainda está bastante indeciso a cerca de seis meses do pleito. Nos dez cenários hipotéticos, a média de respondentes que disseram pretender votar em branco ou nulo é de 19%. O índice médio de quem disse não saber ou não quiseram responder é de 25,6%. Na soma dos dois, mais de um quinto das respostas aponta para a indefinição do eleitorado.

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