O delegado Rivaldo Barbosa, preso neste domingo (24/3) pela morte da ex-vereadora Marielle Franco, foi nomeado chefe da Polícia do Rio de Janeiro em 2018 por Walter Braga Netto, que em 2022 concorreu à vice-presidência da República ao lado de Jair Bolsonaro (PL).

Rivaldo Barbosa foi nomeado um dia antes do assassinato de Marielle Franco, a convite de Braga Netto, então interventor federal da segurança no Rio. O general teria, inclusive, destacado a necessidade de combater a corrução nas forças de segurança do estado, enfatizando os esforços de inteligência na luta contra crimes de lavagem de dinheiro.

Além de Barbosa, também foram presos o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão e o deputado federal pelo Rio, Chiquinho Brazão (UNIÃO/RJ). Os três serão levados à Superintendência da PF, na Praça Mauá.

Entenda

Uma operação conjunta prendeu, neste domingo (24/3), os três como suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. O motorista Anderson Gomes também foi executado naquela noite, em 14 de março.



A ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República cumpre ainda 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro.

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