A denúncia de violência doméstica contra o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luís Cláudio Lula da Silva, de 39 anos, virou alvo da oposição bolsonarista no Congresso Nacional. Desde a tarde dessa terça-feira (2/4), parlamentares lembram de falas do petista cobrando punição contra agressores de mulheres.
O filho caçula de Lula é acusado pela médica Natália Schincariol de violência física e psicológica, que teriam se intensificado com o decorrer do relacionamento. Os dois estavam juntos por cerca de 2 anos. De acordo com Schincariol, durante uma briga ela teria sido agredida com uma “cotovelada na barriga”.
O caso muniu parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ironizaram o movimento feminista e uma fala de Lula dizendo que “lugar de homem que bate em mulher é na cadeia”. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, publicou a declaração e disse que concorda.
Concordo. pic.twitter.com/g7KS1CKmA1
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) April 2, 2024
Já o deputado Junio Amaral (PL-MG), cobrou uma investigação. “ Não bastava a palavra da vítima e que ninguém soltaria a mão de ninguém? É claro que precisa ser investigado, não podemos confiar em nenhuma parte (petista) envolvida”, escreveu em suas redes sociais.
Horas já se passaram e ainda não vi mobilização da mídia, dos esquerdistas e das feministas em defesa da mulher que acusou o filho do Lula de agressão. Não bastava a palavra da vítima e que ninguém soltaria a mão de ninguém? É claro que precisa ser investigado, não podemos…
— Junio Amaral (@cabojunioamaral) April 3, 2024
Em nota assinada pelos advogados Galib Jorge Tannuri e Carmem Tannuri, o filho de Lula nega as acusações, rotulando de “inverídicas e fantasiosas agressões, cujas mentiras são enquadráveis nos tipos de delitos de calúnia, injúria e difamação”.