Jair Bolsonaro usou caso da baleia para alegar que é perseguido  -  (crédito: Getty Images)

Jair Bolsonaro usou caso da baleia para alegar que é perseguido

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Mesmo sem indiciamento da Polícia Federal (PF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiu multar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta importunação de uma baleia jubarte durante um passeio de jet-ski em São Sebastião (SP), em junho de 2023.


"A PF concluiu que eu não molestei a baleia, mas o Ibama me dá 20 dias para se defender, com um boleto de R$ 2.500,00 de multa. Perseguição sem fim", escreveu Jair Bolsonaro, no X, antigo Twitter, na manhã desta segunda-feira (8/4). 

 

 

Caso da baleia

 

A investigação contra a importunação apurava possíveis crimes ambientais previstos em lei, sobre "molestamento intencional" de baleias. Bolsonaro teria se aproximado do animal além do permitido em lei, regulamentado por portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A legislação veda a aproximação de qualquer espécie de baleia usando veículos motorizados a menos de 100 metros de distância do animal.

 

 

No entanto, a PF concluiu o inquérito e decidiu não indiciar o ex-presidente. O caso é usado por Bolsonaro para alegar que está sendo perseguido pela Justiça brasileira.