Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados analisa na manhã desta quarta-feira (10/4) a manutenção ou não da prisão do deputado Chiquinho Brazão -  (crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados analisa na manhã desta quarta-feira (10/4) a manutenção ou não da prisão do deputado Chiquinho Brazão

crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Deputados federais se reúnem, na manhã desta quarta-feira (10/4), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, para decidir se o parlamentar Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) seguirá preso ou não. Já no início da reunião, a ala bolsonarista demonstra consenso para tirar o deputado da cadeia. 

 

Brazão é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSol, crime ocorrido em 2018, e que tirou a vida também do motorista Anderson Gomes. Entre os quatros primeiros deputados a falarem na CCJ, três defenderam soltar o deputado Chiquinho Brazão. 

 

 

Os deputados José Medeiros (PL-MT), Delegado Éder Mauro (PL-PA) e Carlos Jordy (PL-RJ) são alguns dos parlamentares que votaram para soltar Chiquinho Brazão. Chico Alencar (Psol-RJ) votou pela manutenção da prisão.

 

Ausente da reunião, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está em viagem à Europa, gravou um vídeo defendendo a soltura do deputado.

 

O movimento de defesa da soltura do deputado Brazão cresce como uma reação dos parlamentares ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O argumento de alguns parlamentares é de que a prisão é "ilegal" e "inconstitucional". Os deputados alegam que Brazão só poderia ter sido preso em flagrante por crime inafiançável. 

 

 

 

A manutenção ou não da prisão está sendo votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na parte da manhã e deve ser votada no plenário, à tarde, onde são necessários 257 votos para manter a prisão. 

 

Para o relator do parecer, Darci de Matos (PSD-SC), a prisão de Brazão será mantida na votação da CCJ, mas diz que é uma "incógnita" o resultado no plenário.