Votação aconteceu no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10/4) -  (crédito: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Votação aconteceu no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10/4)

crédito: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Entre os 53 deputados mineiros, 23 votaram nesta quarta-feira (10/4) para manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Ele foi detido pela Polícia Federal em 24 de março acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. As execuções aconteceram em março de 2018. Outros 15 parlamentares se manifestaram a favor da soltura de Brazão e 14 deputados não votaram ou estavam ausentes. Durante a votação, apenas uma abstenção foi registrada.

 

De modo geral, por 277 votos favoráveis, a Câmara dos Deputados manteve, então, a prisão em flagrante e sem fiança de Brazão, já que eram necessárias ao menos 257 manifestações nesse sentido para manter o deputado preso. Chiquinho Brazão não participou virtualmente do debate em Plenário, pois, segundo seu advogado, Cleber Lopes, não havia agente penitenciário ou conexão no presídio. “Ele está privado de participar deste ato”, declarou.

 

Lista de como votaram os deputados federais mineiros para manter ou não a prisão de Chiquinho Brazão

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Editoria de Arte

 

 

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Mais cedo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados também manteve a prisão preventiva de Chiquinho Brazão após sessão que durou pouco mais de cinco horas e contou com falas favoráveis e contrárias à prisão do parlamentar.

 

Além de Brazão, foram presos o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa. Os nomes dos mandantes foram revelados após uma delação premiada do atirador Ronnie Lessa, já preso como executor do crime.

 

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