Presidente Lula participa do café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto -  (crédito: Reprodução/Governo Federal)

Presidente Lula participa do café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto

crédito: Reprodução/Governo Federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou que há falta de articulação com o Congresso Nacional. Para o petista, os conflitos fazem parte do jogo político. "Eu sinceramente não acho que a gente tenha problema no Congresso. A gente tem as situações que são certas coisas normais da política", avaliou o presidente, no café da manhã com jornalistas, na manhã desta terça-feira (23/4), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). 

  

Em sua fala, Lula destacou que não tem a maioria, tanto no Senado, quanto na Câmara dos Deputados. Para o presidente, ele está numa situação de "muita tranquilidade" em sua relação com o Congresso Nacional. 

 

 

"Num país em que o presidente só tem 70 deputados no seu partido, a gente conseguiu aprovar a PEC da transição, porque muita gente, inclusive do partido do outro lado, votou a favor da PEC da transição. Como é que explica isso? A gente fez e aprovou a reforma tributária. Vocês já se deram conta de que nunca antes na história do Brasil tinha sido aprovada uma reforma tributária no regime democrático?", disse Lula.

 

"De todos os processos que o governo mandou pro Congresso Nacional, todos foram aprovados. Todos! Ou seja, a briga é o normal da divergência política num Congresso Nacional que tem vários partidos políticos, que tem programas diferentes.  É a coisa mais normal quando você dá entrada com um projeto de lei, com uma medida provisória, ter gente que quer incluir alguma coisa ou tirar alguma coisa. Mas isso é normal. Se você não gosta de fatias, não faça política", continuou o presidente.

 

 

Lula ainda pediu à imprensa para ficar "atento" às próximas propostas que o governo irá enviar ao Congresso Nacional. "Todas as coisas vão ser aprovadas e todas as coisas serão acordadas na medida do possível. Não tem nenhuma divergência", avaliou.