O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que no Brasil “faltam homens com testosterona” para lidar com o Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi dada depois que o bilionário Elon Musk decidiu que vai suspender as restrições impostas a algumas contas do X no Brasil. Ato será feito mesmo que a medida leve ao fechamento da plataforma de mídia social no país.

 

“É o que eu sempre digo: não faltam leis, projetos, emendas no Brasil. Faltam homens com testosterona”, escreveu o deputado no X - antigo Twitter.

 



 

Vale relembrar, que Nikolas teve sua conta derrubada por diversas vezes. O maior tempo depois dos ataques do dia 8 de janeiro, quando ficou quase um mês sem Twitter, por, segundo o Supremo Tribunal Federal, inflamar as manifestações que depredaram os Três Poderes.

 

Entenda

 

Em "guerra" com o judiciário do Brasil, o empresário Elon Musk afirmou que vai suspender as restrições impostas a algumas contas do X no Brasil. A decisão será feita mesmo que a medida leve ao fechamento da plataforma de mídia social no país. 

 

O X - antigo Twitter -  se pronunciou em uma postagem ontem, sábado (6/4), que as decisões judiciais “forçaram” o site a bloquear “certas contas populares” no Brasil, sem especificar os motivos ou quais postagens supostamente violavam a lei. Pouco depois, Musk escreveu na plataforma que estava desafiando a decisão do tribunal.

 

“Estamos suspendendo todas as restrições. Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortou o acesso ao X no Brasil”, disse Musk em uma postagem na redes social.

 

 

Ele acrescentou que a medida provavelmente faria com que o X perdesse todas as suas receitas no país e fechasse seu escritório no Brasil. 

 

Embora nem o X nem Musk tenham identificado o juiz que emitiu a decisão, o bilionário proprietário do site estava respondendo a outra postagem que acusava o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de reprimir a liberdade de expressão. Moraes não respondeu nenhuma das postagens do bilionário. 

 

A briga ocorre no momento em que os tribunais ampliam a luta contra notícias falsas e o discurso de ódio online. Numa decisão recente, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou uma resolução que exige que as redes sociais limitem a propagação de notícias falsas durante as eleições. 

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