O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) criticou os cortes que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria feito em alguns programas e segmentos para adequações do orçamento às regras do arcabouço fiscal. Segundo o parlamentar mineiro, falta “vergonha na cara” e não "dinheiro" nos cofres públicos.

 

 

O mineiro subiu na tribuna do Senado, nesta quinta-feira (11/4), para reclamar dos cortes em programas como Farmácia Popular e bolsas de estudo. “Nunca se arrecadou tanto neste país com o tanto de imposto que a população tem que pagar. Todo dia, um imposto a mais. Falta de dinheiro não é”, disse.

 

 

O corte no orçamento de diversas pastas da Esplanada do Ministério supera quase R$ 4 bilhões. A Farmácia Popular, por exemplo, perdeu cerca de 20% dos recursos para a entrega de medicamentos. O ministério da Saúde, por outro lado, reforça que o programa foi turbinado no governo Lula e o corte não impacta o planejamento do ministério.

 

Outro ponto que tem gerado atrito com a área econômica do governo é o reajuste dos servidores. Na quarta-feira (10/4), o presidente Lula reconheceu o risco de greve no serviço público federal. Ao mesmo tempo, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, se reunia com os representantes das categorias para negociar.

 

Ainda de acordo com Cleitinho, o país nunca ficará quebrado e esse discurso é “conversa fiada”. “O dia que eu ver esse país quebrado, será o dia que verei o salário do presidente Lula atrasado, assim como dos senadores e governadores. Até na pandemia, quando mandaram fechar tudo, o salário ficou em dia”, disse.

 



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