A atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) frente à administração do governo federal é aprovada por 50,7% dos brasileiros, segundo nova pesquisa do Instituto MDA Pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta terça-feira (7/5). De acordo com o levantamento, a rejeição do presidente é de 43,7%. Outros 5,6% não souberam responder. No levantamento feito pela CNT feito em janeiro deste ano, após um ano do mandato de Lula, a aprovação do petista era de 55% e a desaprovação 40%.
Ainda segundo o levantamento, a avaliação positiva do governo Lula (PT) é de 37,4%. Destes, 12,6% dos eleitores avaliam a gestão petista como "ótima", enquanto 24,8% avaliam como "boa". Conforme a pesquisa, a avaliação negativa do governo federal é de 30,5%, sendo apontada como "ruim" para 8% dos entrevistados e "péssima" para 22,5% dos eleitores. Outros 30,6% avaliam como regular a administração e 1,5% não soube responder. Em janeiro deste ano, a avaliação positiva do presidente era de 43%, já a avaliação negativa e a regular, ambas eram de 28%.
Entre os que desaprovam a atuação do petista, 63,4% dos entrevistados responderam que sempre desaprovaram os trabalhos do presidente Lula. Por outro lado, 35,8% dos eleitores apontam que em algum momento do mandato aprovavam o trabalho do presidente e 0,8% não soube responder a este questionamento.
A pesquisa também questionou os entrevistados as justificativas para deixar de aprovar a atuação do presidente Lula. O maior apontamento foi má gestão (16,3%), seguido de corrupção (16%), assuntos econômicos - como desempregos e preços altos - (12,8%), decisões ruins (10,9%) e promessas não cumpridas (8,9%).
Melhor que o governo Bolsonaro
Para 43,3% dos entrevistados, o governo Lula está melhor do que o governo Bolsonaro (PL). Para 22,7% está igual, e para 32,4% está pior. 1,6% não sabe avaliar.
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Expectativas
Em relação às expectativas, o pior indicativo é em relação à segurança pública. Para 29,5% dos entrevistados a área irá piorar; para 42,9% vai continuar igual; e para 25,7% vai melhorar. 1,9% não soube responder.
Na educação, a expectativa de uma melhora é para 34,9% dos entrevistados, enquanto tem baixa expectativa para 23,4% dos eleitores. 40% dos entrevistados acreditam que irá continuar da mesma forma. 1,7% não soube responder.
Para 35,7% as expectativas em relação ao emprego são boas, mas negativa para 27,5%. Outros 34,9% avaliam que a área irá permanecer igual. 1,9% não soube responder.
Relacionamento com o Congresso
Para 54,5% dos entrevistados, o relacionamento do governo federal com o Congresso Nacional é "ruim e falta diálogo construtivo", enquanto para 31,4% dos eleitores é bom e dialoga bem. 14,1% dos entrevistados não responderam ao questionamento.
Fim das saidinhas
O tópico do fim das 'saidinhas' também foi avaliado na levantamento. A pesquisa aponta que 77,4% acreditam que as saídas temporárias devem ser proibidas, "pois permitem que condenados não retornem para a prisão e voltem a cometer crimes". Para 19,8% devem ser mantidas, "pois é uma forma de incentivar o bom comportamento e a socialização dos detentos". 2,8% não responderam.
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A pesquisa foi feita com 2.002 eleitores, entre os dias 1º e 5 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.