O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “alertou” os colegas bolsonaristas que estão cumprindo agenda no Congresso dos Estados Unidos, nesta terça-feira (7/5), para que tomem cuidado com o FBI.
Em resposta a uma publicação na rede social X (ex-twitter), o vereador disse que o FBI “foi atrás” dele enquanto o pai ainda era o presidente da República. Segundo Carlos, ele havia solicitado informações por meio de órgãos competentes, mas teria sido ignorado.
“Cuidado com o FBI. Foram atrás de mim enquanto Bolsonaro ainda era presidente. Solicitei diálogo via Governo do Brasil e EUA para obter informações mediante órgão competente daqui e fui solenemente ignorado. Tudo é coincidência! Que bom! Vamos de democracia pujante e inabalável”, escreveu.
Cuidado com o FBI. Foram atrás de mim aí enquanto @jairbolsonaro ainda era Presidente. Solicitei diálogo via Governo do Brasil e EUA para obter informações MEDIANTE ÓRGÃO competente daqui e fui solenemente ignorado. Tudo é coincidência! Que bom! Vamo de democracia pujante e…
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) May 7, 2024
O vereador, porém, não dá detalhes sobre a suposta operação do FBI. O órgão de investigação americano tem colaborado com a Polícia Federal no caso da venda ilegal de joias sauditas, que teriam sido entregues a Bolsonaro como presentes oficiais, mas comercializadas nos Estados Unidos, apesar de serem propriedade da União.
- Alckmin sobre chuvas no RS: 'Não vão faltar recursos do governo federal'
- Preso suspeito de incitar estupro e violência contra deputadas mineiras
Mesmo com a colaboração entre o governo Lula e o governo de Joe Biden, parlamentares do núcleo bolsonarista cultivam uma proximidade com a direita americana.
Uma comitiva composta pelos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Bia Kicis (PL-DF) e outros expoentes do bolsonarismo participam da audiência "Brasil: Uma crise da democracia, da liberdade e do Estado de Direito?".
O mesmo evento estava sendo articulado pelos Republicanos, ligados ao ex-presidente Donald Trump, na Comissão de Direitos Humanos e estava marcado para março, mas foi barrado pelos Democratas.