O PL indica gastos supostamente irregulares de R$ 7 milhões, já o PT afirma que o senador teria gasto R$ 21 milhões -  (crédito: Pedro França/Agência Senado)

O PL indica gastos supostamente irregulares de R$ 7 milhões, já o PT afirma que o senador teria gasto R$ 21 milhões

crédito: Pedro França/Agência Senado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou o julgamento dos recursos que buscam a cassação do senador Sergio Moro (União-PR) para os dias 16 e 21 de maio. A corte irá julgar os recursos apresentados pelo PT e pelo PL contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em abril, que absolveu o ex-juiz das acusações por cinco votos a dois.

 

 

Os partidos acusam Moro de ter cometido abuso de poder econômico, pois, em 2022, teria utilizado recursos de forma irregular durante a pré-campanha. No ano anterior, ainda no Podemos, o ex-juiz da Operação Lava-Jato realizou atos na sua pré-candidatura à Presidência. As siglas falam em “desvantagem ilícita” em relação aos demais candidatos em razão de “altos investimentos financeiros” realizados antes do ex-ministro da Justiça mudar de partido e se candidatar ao Senado pelo União Brasil.

 

O Ministério Público aponta que foram gastos cerca de R$ 2 milhões do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com contratações de produção de vídeos para promoção própria e de consultorias eleitorais. O PL indica gastos supostamente irregulares de R$ 7 milhões, já o PT afirma que o senador teria gasto R$ 21 milhões.

 

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Caso Moro seja cassado, uma nova eleição para a vaga no Senado poderá ocorrer no Paraná. No PT, os deputados Zeca Dirceu e Gleisi Hoffmann despontam como possíveis nomes do partido para a disputa.