Chuvas causaram enchentes e destruições na região metropolitana de Porto Alegre e em outras áreas do Rio Grande do Sul -  (crédito: Gustavo Ghisleni / AFP)

Chuvas causaram enchentes e destruições na região metropolitana de Porto Alegre e em outras áreas do Rio Grande do Sul

crédito: Gustavo Ghisleni / AFP

O governo do Rio Grande do Sul estima que 50% das crianças no estado não estão tendo aulas por causa das enchentes, o equivalente a quase 400 mil alunos fora da escola. A Defesa Civil registrou, até este sábado (11/5), 136 mortos em 44 municípios gaúchos.

 

Segundo levantamento da Secretaria estadual de Educação, são pelo menos 1.800 escolas estaduais e municipais afetadas no Rio Grande do Sul em razão das inundações.

 

 

 

O problema é considerado ainda mais grave do que o ocorrido durante a pandemia, quando os professores conseguiam ao menos dar aulas de casa. Agora, muitos tiveram suas próprias residências afetadas. No momento, não há previsão de retorno às aulas.

 

Além disso, muitas das escolas que não foram afetadas estão acolhendo desabrigados pelas enchentes.

 

 

Na sexta-feira (10/5), a secretaria criou um grupo de trabalho para centralizar o planejamento de ações e possibilitar o retorno às aulas. Participam representantes de municípios, escolas e órgãos de controle.

 

"Os órgãos de controle estão articulados, procurando orientar os gestores e dar segurança jurídica para a tomada de decisões", disse Cezar Miola, vice-presidente de Relações Político-Institucionais da Atricon (Associação dos Tribunais de Contas) e ouvidor do TCE-RS.