Cláudio Castro afirmou que extinguiu os projetos após os relatos de irregularidades -  (crédito: Rogério Silva/ Governo do Estado do Rio de Janeiro)

Cláudio Castro afirmou que extinguiu os projetos após os relatos de irregularidades

crédito: Rogério Silva/ Governo do Estado do Rio de Janeiro

O TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) marcou para sexta-feira (17/5) o julgamento dos pedidos de cassação do mandato do governador Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro.

 

O relator do caso, desembargador Peterson Barroso Simão, solicitou nesta terça-feira (14/5) a inclusão na pauta da sessão. Castro está em viagem internacional em Nova York e tem previsão de desembarcar apenas no sábado (18/5). Há possibilidade da decisão não sair na próxima sexta, já que pode ocorrer um pedido de vista.

 

 


O pedido de cassação, feito pela Procuradoria Eleitoral e pela chapa do candidato derrotado na eleição, Marcelo Freixo (PT), inclui toda a cúpula política do estado, incluindo o vice-governador, Thiago Pampolha (MDB), e o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), e mais 11 aliados.

 

Eles são acusados de terem participado da montagem de um esquema para criar 27 mil cargos fantasmas para alocar apadrinhados políticos às vésperas da campanha, driblando regras administrativas e eleitorais, incluindo o uso de funcionários fantasmas.

 

 

Em nota, o governador afirmou que extinguiu os projetos após os relatos de irregularidades e que "não foram apresentados nos autos do processo elementos novos que sustentem as denúncias".

 

O chamado escândalo da "folha secreta de pagamento" foi revelado pelo portal UOL em junho de 2022. O caso se refere ao uso da Uerj e da Fundação Ceperj (Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio de Janeiro) para o pagamento de funcionários de projetos sociais sem a divulgação de seus nomes.