Servidores se manifestam contrário a proposta de recomposição salarial de 3,62% do funcionarismo mineiro -  (crédito: Alexandre Netto/ALMG)

Servidores se manifestam contrário a proposta de recomposição salarial de 3,62% do funcionarismo mineiro

crédito: Alexandre Netto/ALMG

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que analisaria o reajuste no salário dos servidores, marcada para ocorrer na tarde desta terça-feira (14/5), não aconteceu por falta de quórum. Com um entrave entre os parlamentares de situação e de oposição, apenas os opositores e o deputado Sargento Rodrigues (PL) estiveram presentes na comissão.

 

Estava prevista a tramitação do Projeto de Lei 2309/2024, proposto pelo governador Romeu Zema (Novo), que prevê uma recomposição de 3,62% aos servidores mineiros, o que foi criticado pelos funcionários públicos.

 

 

Pela manhã, a matéria foi retirada de pauta após solicitação do deputado Rodrigues. Já durante a tarde, parlamentares como Professor Cleiton (PV), Iza Lourença (Psol), Beatriz Cerqueira (PT) e Jean Freire (PT), além do sargento, estiveram no local.

 

Uma nova sessão da CCJ está marcada para quarta-feira (15/5), às 15h30, quando o texto poderá ser discutido pelos deputados. Mais cedo, Sargento Rodrigues afirmou que a matéria será obstruída enquanto negociam uma recomposição de 10,67%, referente a inflação acumulada de 2022 e 2023.

 

"Na Comissão de Constituição e Justiça da ALMG, o projeto é objeto das mais variadas discussões, o que é esperado para uma pauta importante como esta. Acredito que este seja o momento desses debates e que as comissões vão, ao longo da tramitação, oferecer aos parlamentares o melhor espaço possível para o diálogo", reforçou o líder do governo João Magalhães (MDB), em nota.

 

Os funcionários reclamam do percentual proposto por Zema. Os servidores das forças de segurança pedem uma recomposição de 41,6% para recuperar as perdas salariais desde 2015.