O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu, nesta quinta-feira (16/5), o julgamento de ações que podem resultar na cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil). A pausa ocorreu em razão do término da sessão na corte eleitoral e o caso será retomado na próxima terça-feira (21/5).
Na primeira etapa, o relator do caso, ministro Floriano Peixoto, leu as informações do processo. Na próxima sessão, além da fala do Ministério Público Eleitoral, os advogados fazem a sustentação oral e os ministros começam a votar.
As ações contra Moro foram movidas pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo PL, de Jair Bolsonaro. Moro foi acusado de abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2022, caixa dois e uso irregular de meios de comunicação.
De acordo com as acusações que foram apresentadas, ele teria sido beneficiado pela pré-campanha para presidente da República. Na época, ele desistiu de concorrer ao cargo e se lançou para senador.
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Moro foi alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). Também foram alvos das ações os dois suplentes da chapa, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra. Caso os magistrados entendam pela cassação de mandato, Moro também ficaria inelegível por oito anos.
Fontes ouvidas pelo Correio Braziliense na corte avaliam que a tendência é de que o senador seja absolvido, assim como ocorreu no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Ao analisar o caso, o TRE-PR não viu irregularidades.