Marcelo Câmara foi acusado de participar de grupo que orquestrou tentativa de golpe de Estado a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) -  (crédito: Reprodução)

Marcelo Câmara foi acusado de participar de grupo que orquestrou tentativa de golpe de Estado a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Na noite dessa quinta-feira (16/5), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL).

 

 

Câmara foi detido em 8 de fevereiro de 2024 durante a operação Tempus Veritatis, que investiga um grupo acusado de planejar um golpe de Estado para manter Bolsonaro na presidência.

 

Na deliberação, o ministro do STF definiu que Câmara deve utilizar tornozeleira eletrônica. Ele não poderá deixar a cidade de Brasília e deve se apresentar à Justiça semanalmente.

 

 

Prisão de Câmara

 

A acusação do coronel se baseia na suspeita de monitoramento de Alexandre de Moraes e repassar as informações ao “gabinete de ódio”. De acordo com mensagens obtidas pelo inquérito da Polícia Federal (PF), Câmara informou a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, os passos do ministro durante o mês antecedente ao fim do mandato do presidente anterior (2022).

 

Em nota, a PF afirmou que a operação tem como alvo “organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”. 

 

 

Durante a operação, o ex-assessor especial de Bolsonaro Filipe Martins, o major do Exército Rafael Martins e o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Netto também foram alvo de ordens de prisão. Dos quatro, apenas Bernardo Romão não foi preso.

 

* Estagiária sob supervisão dos subeditores Juliano Paiva e Thiago Prata