Deputada Erika Hilton (PSOL) cobrou políticas públicas no combate à LGBTfobia -  (crédito: Caio GUATELLI / AFP)

Deputada Erika Hilton (PSOL) cobrou políticas públicas no combate à LGBTfobia

crédito: Caio GUATELLI / AFP

A deputada federal Erika Hilton (Psol) fez apelo por políticas públicas específicas para o combate à violência contra pessoas LGBTQIAPN+ na manhã desta sexta-feira (17/5), data que marca a celebração do Dia Internacional contra a LGBTfobia. A deputada é a primeira pessoa negra e trans a ocupar o cargo no Brasil.

 
Em postagem no X (antigo Twitter) e no Instagram, Hilton também relembrou a origem da data: a celebração da decisão da Organização Mundial da Saúde em desclassificar a homossexualidade como transtorno mental.

 

"No Brasil, a data foi instituída em 2010, quando o então presidente Lula assinou uma Lei que formalizava o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia. Uma data de reflexão, organização e resistência a favor dos direitos de nossa comunidade, que ainda padece de políticas públicas específicas e de combate à violência e a intolerância. Que neste e em todos os demais dias, sejamos vistos como sujeitos de direitos sociais", escreveu.

 



A resolução foi assinada em 1990 e retirou a sexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID) há apenas 34 anos, marcando o primeiro grande passo para a luta dos direitos do movimento LGBTQIA+.


Representatividade no poder


Além de Erika Hilton, outras pessoas da comunidade também estão no poder com ações a favor dos direitos LGBTQIAPN+. Em 2023, foi formada a primeira bancada LBGTQIA+ no Parlamento, com o objetivo de “sistemático ataque aos direitos LGBT+ promovidos pela extrema-direita”.

 

 

 


Também compõem a bancada as parlamentares Duda Salabert (PDT), deputada federal e pré-candidata à prefeitura de Belo Horizonte, e a deputada estadual pelo Sergipe Linda Brasil (Psol).

 


Já em Minas Gerais, notáveis nomes no combate à violência contra pessoas homossexuais, bissexuais e transsexuais são Bella Gonçalves (Psol), deputada estadual, pré-candidata à prefeitura de Belo Horizonte e abertamente lésbica, Gabriel Azevedo (sem partido), vereador, presidente da Câmara de BH e assumidamente bissexual, e Iza Lourença (Psol), vereadora da capital mineira e também bissexual.

 

 

 


Em 2023, Bella Gonçalves liderou o ranking de PLs pró-LGBTQIA+ em Minas Gerais, com sete propostas ao longo do ano. Dentre elas, está a proibição de “terapias de conversão” sexual e/ou de gênero no estado, além da criação de políticas de prevenção ao suicídio para pessoas LGBTQIA+.

 

* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata