O deputado federal Rogério Correia (PT-MG), pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), rebateu o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) que criticou a relação relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os prefeitos, alegando que o petista só entrega promessas aos gestores municipais.
Em suas redes sociais, Engler, que também é pré-candidato à PBH, afirmou que no governo Bolsonaro (PL) os prefeitos recebiam o que era prometido e "mais um pouco".
“Com Jair Bolsonaro, os prefeitos não iam a Brasília, em ‘marchas’, atrás de dinheiro. Eles sempre recebiam o que lhes era devido, dentro do prazo, e mais um pouco. Hoje os prefeitos marcham na capital federal e recebem apenas promessas. Triste realidade”, publicou Engler, no X (antigo Twitter), nesse sábado (25/5).
Com Jair Bolsonaro os prefeitos não iam a Brasília, em "marchas", atrás de dinheiro.
— Bruno Engler (@BrunoEnglerDM) May 25, 2024
Eles sempre recebiam o que lhes era devido, dentro do prazo, e mais um pouco.
Hoje os prefeitos marcham na capital federal e recebem apenas promessas .... triste realidade...
Poucas horas depois, Correia rebateu as alegações do deputado estadual, afirmando que ele estava propaganda fake news. Em sua publicação, o deputado federal relembrou que durante o governo Bolsonaro ocorreram apenas duas 'Marcha de Prefeitos', em razão da pandemia do coronavírus que impediu a realização das edições de 2020 e 2021.
- Lula e a Marcha dos Prefeitos: problemas longe de solução
Ao contrário do que afirma Bruno Engler, em 2019, durante o governo Bolsonaro, os prefeitos realizaram a "22ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios" em busca de mais repasses financeiros. “Participamos com apenas 13% do que é arrecadado pela União. Isso não pode continuar desta forma. Nós não podemos abrir mão, presidente Bolsonaro, de compartilharmos todos os recursos arrecadados pela União”, disse o presidente da CNM, Glademir Aroldi, durante discurso na edição de 2019.
Em sua fala, Correia também destacou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções em Belo Horizonte, que terá investimentos de R$ 564 milhões na capital de Minas.