Ex-presidente do BDMG Hindemburgo Chateaubriand Pereira Diniz morreu nessa terça-feira aos 92 anos -  (crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Ex-presidente do BDMG Hindemburgo Chateaubriand Pereira Diniz morreu nessa terça-feira aos 92 anos

crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press

Ex-presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e primeiro presidente da Fundação João Pinheiro, Hindemburgo Chateaubriand Pereira Diniz, morreu nesta terça-feira (28/5) aos 92 anos. Ele será velado na Academia Mineira de Letras, na Rua da Bahia, no Centro de Belo Horizonte, das 10h às 14h desta quarta-feira (29/5). A causa da morte não foi revelada.

 


O paraibano de Campina Grande se formou em Direito na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1954. Ele trabalhou no Ministério da Viação e Obras Públicas nas gestões de Getúlio Vargas e Café Filho.


Casou com Glória Pereira Diniz, uma das filhas do ex-governador de Minas Gerais, Israel Pinheiro, em evento realizado em Brasília, dois anos antes da fundação oficial da capital federal. Na década de 1960, Chateaubriand Pereira Diniz foi diretor-secretário do Correio Braziliense, do Diários Associados, empresa de seu parente Assis Chateaubriand.

 

 

Hindemburgo Chateaubriand foi presidente do BDMG em duas oportunidades, entre 1967 e 1970; e de 1991 a 1995. Suas ações à frente do banco estadual foram recordadas pela instituição por nota.


"As marcas deixadas por suas gestões são vistas ainda hoje, tendo atuado sob uma ótica desenvolvimentista e de incentivo à economia mineira. Além da elaboração do Primeiro Diagnóstico da Economia Mineira, que representou um marco no planejamento e se consolidou como referência para o desenvolvimento das políticas públicas, também foi durante a sua administração que o projeto para construção da atual sede do prédio do BDMG se consolidou".


O banco emitiu uma nota de pesar e solidariedade do atual presidente, Gabriel Viégas Neto, com a família e os amigos.


“Hindemburgo foi um presidente atuante em diversas frentes e valorizou o planejamento e o desenvolvimento de uma economia diversificada. Com um perfil visionário, ele deixou um legado para Minas Gerais que é marcado pela inovação e os avanços no desenvolvimento econômico do Estado durante as suas duas passagens pela presidência do BDMG", lembrou Viégas Neto.