Zema conseguiu a proeza de unir de soldados a coronéis contra o projeto. Os mais exaltados falam em rebelião militar, mas os estrategistas adotaram uma escala de mobilização -  (crédito: Tulio Santos/EM/D.A.Press)

Servidores vão protestar contra Zema nessa quarta-feira na ALMG

crédito: Tulio Santos/EM/D.A.Press

Servidores do estado agendaram uma manifestação contra o governador Romeu Zema (Novo) para as 9h dessa quarta-feira (29/5) em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Às 10h, os deputados retornam ao plenário para a votação em primeiro turno da proposta de reajuste salarial feita pelo Executivo


“A expectativa é que venham todos os policiais porque a aprovação está sendo feita ‘a toque de caixa’ pelo governador Romeu Zema, com esse índice que é inferior à inflação do ano passado, além do déficit que nós já temos de 41,6%”, declarou um dos representantes do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG) presentes na sede do Legislativo. 


Como mostrou o Estado de Minas, o texto apresentado por Zema passou pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) na manhã desta terça-feira (28/5), com a aprovação de parecer rejeitando todas as mais de 50 emendas apresentadas por parlamentares contrários aos 3,62% descritos no Projeto de Lei (PL) 2309/2024.

 

“A comissão vetou diversas emendas importantes para os servidores e para a manutenção dos serviços públicos de Saúde de Minas Gerais”, afirmou Núbia Dias, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), entidade que também confirmou presença na mobilização. 


 

O PL 2309/2024 começou a tramitar em 14 de maio na Assembleia. Na semana passada, o projeto ficou pronto para ir a plenário em primeiro turno. Na segunda-feira (27/5), 56 emendas foram apresentadas e o texto retornou à FFO.


Servidores da Educação

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) não informou se vai participar do protesto pela manhã, pois agendou para as 14h uma assembleia geral com paralisação total das atividades e indicativo de greve, que também vai ser realizada no pátio da ALMG. 


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“A nossa pauta de reivindicação é salarial, mas também a defesa do Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais) porque tem dois projetos de lei tramitando na Assembleia”, ponderou.