O influenciador Felipe Neto voltou as redes sociais, nessa quinta-feira (30/5), para criticar o fim da isenção do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50. Em vídeo, Felipe disse que a proposta é "filho de Lula com Bolsonaro", e explica que o projeto foi apoiado na Câmara dos Deputados tanto pela base governista quanto pela oposição.
O empresário, que foi um dos influenciadores a apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, afirmou que o seu papel é cobrar quem ele ajudou a eleger. O primeiro vídeo de Felipe Neto criticando o projeto de taxação tem sido espalhados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na nova publicação, Felipe destaca que o vídeo está sendo tirado de contexto.
"Eu gravei um vídeo muito revoltado porque o governo atual apoiou em um acordo essa taxação de 20%. Aí a extrema-direita pegou esse corte, que eu estou realmente revoltado, cobrando do governo que eu votei, espalhou por todos os lugares às gargalhadas. E aí eu tento entender onde está a lógica dessa turma. Porque sabe quem também apoiou a taxação de 20% sobre as compras da Shopee e da Shein? Ele, Bolsonaro", explica.
Ao esclarecer seu posicionamento, Felipe Neto compartilhou com seus seguidores uma notícia do portal Poder360 que afirma que o ex-presidente Jair Bolsonaro autorizou a sigla do PL a apoiar a taxação sobre compras.
"A mensagem do ex-presidente foi lida em reunião de líderes da Câmara e mudou os rumos da conversa. Se o PL fosse contra, a votação seria nominal (quando os votos são contabilizados individualmente) porque o PL tem 90 deputados, precisa só de 31 para obrigar a votação a ser nominal. Só que o PL volta atrás e apoiou a taxação de 20%. Sim galera, presta atenção. Você, bolsonarista, o PL, partido de Jair Bolsonaro, ficou em silêncio quando o Arthur Lira, presidente da Câmara, decidiu que a votação seria simbólica", declarou.
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Felipe ainda afirmou que a extrema-direita "mente e distorce" as informações", para parecer que apenas a esquerda apoiou a proposta. "Acorda, galera. Houve um acordo entre os partidos. A taxação dos 20% é um filho do Lula com o Bolsonaro. É um filho do PT com o PL. Os dois partidos são responsáveis, além dos demais que compõem a casa", disse.
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