O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou nesta sexta-feira (3/5) que foi acertada a decisão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em adiar a realização do Concurso Nacional Unificado para concentrar as forças no auxílio ao estado do Rio Grande do Sul, que vem sofrendo com chuvas.

 

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"O Concurso Nacional Unificado foi adiado em todo o Brasil, em decorrência das fortes chuvas que afetam o Rio Grande do Sul. Decisão acertada. Foquemos em ajudar o RS", escreveu o bolsonarista nas redes sociais, sem, no entanto, citar o governo federal.

 



 

Mais cedo, os ministros Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e Paulo Pimenta (Comunicação Social) deram uma coletiva na tarde desta sexta-feira (3/5), afirmando que o concurso foi adiado devido ao cenário trágico no Sul. Eles apontam que a situação é inédita no Brasil e a prioridade é resgatar e prestar assistência aos afetados pela tragédia.

 

A prova ocorreria neste domingo (5/5), mas ainda não há previsão para nova data. Dweck disse que o governo vai precisar de algumas semanas para avaliar questões logísticas no Brasil e principalmente no Rio Grande do Sul para determinar o novo dia.

 

Na noite dessa quinta-feira (2/5), o governo chegou a afirmar que o exame estava mantido, mas a posição mudou nesta sexta. A ministra alega que como havia uma previsão de diminuição das chuvas no fim de semana, o governo acreditava que ainda poderia ocorrer a realização das provas, mas frente aos últimos acontecimentos na região, a decisão foi reavaliada.

 

Felipe Neto elogia decisão do governo

 

O influenciador Felipe Neto celebrou a revisão da decisão do governo federal. "Como é bom ter um governo capaz de voltar atrás e fazer a coisa certa", escreveu Neto em suas redes sociais.

 

A postagem foi uma resposta a uma mensagem do governo federal que indicava estar "100% mobilizado no socorro às vítimas e no cuidado do povo gaúcho".

 

A Defesa Civil apontou que mais de 32 mil pessoas tiveram que deixar suas casas em 235 cidades afetadas pelas tempestades. Até o momento, 39 pessoas morreram, e 68 estão desaparecidas.

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