O governo de Minas Gerais comunicou na noite desta quinta-feira (9/5) que os elevadores sociais e privativos dos edifícios Minas e Gerais da Cidade Administrativa serão desativados por medida de segurança e que, com isso, os servidores estaduais que trabalham no local devem forma realizar home-office nesta sexta-feira (10/5). No mês passado, a empresa escolhida para fazer os reparos nos equipamentos desistiu do contrato.


A decisão foi tomada após uma perícia realizada hoje. A empresa que venceu a licitação para reparar os elevadores desistiu do contrato alegando "dificuldades internas em cumprir as obrigações estipuladas".

 



 

A atual gestão responsabilizou os responsáveis pela construção dos edifícios Minas e Gerais, em 2010. A sede do Executivo foi idealizada, construída e inaugurada durante as gestões de Aécio Neves no governo de Minas (2003-2010). As atividades no Palácio Tiradentes e no prédio Alterosas estão mantidas segundo a gestão de Romeu Zema.

 

"A medida é inevitável diante da sequência de problemas decorrentes da negligência e má construção dos edifícios, inaugurados em 2010. A atual gestão está adotando todas as medidas necessárias para a apuração das causas dos defeitos constatados nos elevadores e a responsabilização dos envolvidos", disse o governo por meio de comunicado.

 

Em novembro de 2023, um servidor público de 66 anos morreu ao subir 13 andares devido a uma pane elétrica nos elevadores.

 

Um laudo da perícia que vistoriou os elevadores apontou que, na construção da sede do Poder Executivo mineiro, os pilares metálicos dos contrapesos dos elevadores não foram chumbados conforme projeto. Isso resultou em um espaço vazio entre a viga de concreto armado e as chapas de fixação dos pilares. Por isso, é preciso reforçar todos os pilares metálicos dos contrapesos dos elevadores.

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