O PSDB de Minas Gerais classificou nesta sexta-feira (10/5) as acusações do vice-governador Mateus Simões (Novo) de "levianas e irresponsáveis" e o governo Romeu Zema (Novo) de "oportunista".

 

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Simões disse, durante uma coletiva de imprensa sobre a suspensão do expediente presencial devido a problemas nos elevadores, que os responsáveis pela construção da Cidade Administrativa superfaturaram e desviaram dinheiro da obra, que foi entregue durante a gestão tucana em 2010.

 



 

"Quem deveria ter tomado conta da entrega dessas obras lá atrás, não se preocupou com a questão da segurança. Estavam tão preocupados com o recebimento de propina e com superfaturamento desses prédios, e eu vou repetir isso porque há um acordo de leniência assinado pela construtora confirmando que houve superfaturamento", esbravejou o vice-governador.

 

Ao que nota da Executiva do partido em Minas, assinada pelo presidente e deputado federal Paulo Abi-Ackel, a sigla se defendeu e pontuou que membros da atual Secretaria de Planejamento e Gestão estavam no governo na época da entrega da nova sede.

 

"Se o vice-governador tem qualquer dúvida sobre a qualidade ou a lisura dessa obra, ou de qualquer outra entre tantas que realizaram os governos do PSDB em Minas, sugerimos que consulte a atual secretária de Planejamento do Governo Zema, que participou das administrações tucanas e acompanhou de perto todo o complexo processo de implantação da Cidade Administrativa", disse os tucanos por meio de nota.

 

A atual secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Luísa Barreto (Novo), que era filiada ao PSDB até o final de 2022, afirmou que "é uma obra muito mal feita, uma obra que não apresenta um padrão de construção, uma obra que não foi feita seguindo o projeto".

 

Os tucanos afirmaram que o governo Zema "se especializou, ao longo do tempo, em transferir responsabilidades sem assumir as suas" e sugeriu "mais trabalho e menos oportunismo".

 

Confira a nota na íntegra:

 

As declarações levianas e irresponsáveis do Sr. Mateus Simões, figura menor da política mineira, em relação à Cidade Administrativa desmascaram a incompetência da atual gestão de Minas Gerais que se especializou, ao longo do tempo, em transferir responsabilidades sem assumir as suas. O governo Zema, já no seu sexto ano de exercício sem qualquer realização a apresentar, prefere politizar de forma vergonhosa uma questão que, pela sua relevância, deveria estar sendo tratada com maior seriedade e responsabilidade.

A Cidade Administrativa, obra da qual o PSDB muito se orgulha e que trouxe extraordinária economia aos cofres do estado, foi entregue há 14 anos, depois de análise de todos os órgãos de fiscalização, em pleno e correto funcionamento.

Nunca houve de governos anteriores, nem mesmo do atual, em seus quatro anos de primeiro mandato, qualquer reparo à nova sede do governo.

A responsabilidade pela manutenção correta de qualquer obra pública é de responsabilidade das diferentes administrações que se sucedem.

Se o vice-governador tem qualquer dúvida sobre a qualidade ou a lisura dessa obra ou de qualquer outra entre tantas que realizaram os governos do PSDB em Minas, sugerimos que consulte a atual secretária de Planejamento do Governo Zema, que participou das administrações tucanas e acompanhou de perto todo o complexo processo de implantação da Cidade Administrativa.

Sugerimos ainda ao Governo Zema mais trabalho e menos oportunismo. É isso que os mineiros, e em especial os servidores tão maltratados por seu Governo, esperam dele.

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