O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), processou o influenciador digital Felipe Neto e pediu uma indenização de R$ 200 mil por danos morais por uma fala durante evento na Casa, ainda em abril.

 

A ação foi protocolada pela Procuradoria Parlamentar da Câmara no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), onde Lira alega que o influenciador desrespeitou instituições democráticas e o ofendeu. Na ocasião, era debatido a regulamentação das redes sociais quando Felipe Neto chamou o deputado de “excrementíssimo”.



O influenciador ainda acusou Lira de ter “triturado” o projeto que ficou conhecido como PL das Fake News, após o parlamentar arquivar o texto original e determinar a criação de um grupo de trabalho para apresentar uma proposta nova. Na época, Lira disse que o primeiro texto não seria aprovado na Casa.

 

Ao processar o influenciador, a Procuradoria da Câmara, disse que as falas de Felipe Neto constituíam um “desserviço” e eram um “péssimo exemplo” para a sociedade em geral.

 

 

"A injúria praticada em evento direcionado à regulamentação das plataformas digitais, onde o maior problema é o uso indevido desses instrumentos de comunicação, faz com que o ato ilícito praticado pelo influenciador Felipe Neto constitua um desserviço e passe a ser um péssimo exemplo para a sociedade em geral, uma vez que é figura de destaque na formação de opinião de jovens e adultos", diz a ação.

 

Felipe Neto não se pronunciou diretamente nas redes sociais, mas em uma publicação disse que aprendeu a lidar com a “extrema-direita” e listou uma série de parlamentares que venceu em processos na justiça.

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