Os aplausos mais efusivos no Lide Brasil investment Forum em Nova York foram para os palestrantes que defenderam equilíbrio fiscal e uma reforma administrativa que inclua avaliação de desempenho. “O Estado foi capturado de tal forma pelo corporativismo que existe hoje para servir aos servidores e não ao usuário”, cobrou o deputado Arthur Maia.

 

Ele defendeu uma reforma que coloque os servidores no mesmo patamar da iniciativa privada. O mesmo aplauso efusivo ocorreu quando o presidente da Febraban, Isaac Sidney, pregou políticas púbicas que caibam dentro do orçamento da União.



A posição de Arthur Maia indica que qualquer reforma administrativa que venha no sentido oposto à cobrança de desempenho ou métricas que tragam uma espécie de isonomia de tratamento entre o público e privado terá dificuldades no Parlamento. Quem conhece o traçado recomenda ao presidente Lula que permaneça dentro da regulamentação da reforma tributária e deixe a trabalhista para um futuro mais distante.


Hora de tratar das dívidas

 

O governador Claúdio Castro, do Rio de Janeiro, fez questão de lembrar que, se não fossem os juros cobrados no pagamento das dívidas, talvez o Rio Grande do Sul tivesse recursos para investir e evitar tragédias. Porém, em seguida, esclareceu: “Não vamos jamais usar uma tragédia dessas para tratar de renegociação de dívidas. O Rio Grande do Sul hoje é um caso humanitário, precisa de ajuda e solidariedade”.


O lema de Zema

 

Em todas as solenidades de que participa, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, adota o discurso que soa como música ao empresariado: “Minas está crescendo bem acima da média nacional. Voltou a ter credibilidade e não complica a vida de quem investe”.

 




Senhoras do agro

Assim como a ex-senadora Kátia Abreu, a senadora Tereza Cristina já foi ministra da Agricultura e saiu do evento Lide em Nova York lançada para presidir a Confederação Nacional de Agricultura (CNA). “Nossos cainhos são muito parecidos: fomos deputadas, ministras, senadoras. Falta presidir a CNA, e há tempos não temos uma mulher por lá”, disse Kátia.


Função pública e não privada

A nova comandante da Petrobras, Magda Chambriard, é vista como alguém da linha Dilma Rousseff. Não tem conversa: No tempos de Agencia Nacional do Petróleo (ANP), era vista como alguém que defendia que a empresa estivesse a serviço do Brasil e não dos seus acionistas.

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