Um ex-vereador de Ipatinga foi condenado pela Justiça, nesta quinta-feira (16/5), pela prática de "rachadinha", após ação civil pública proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais.

 

As investigações apontam que o político, junto com duas filhas, o genro e dois assessores, obrigava todos os servidores a repassarem parte dos salários, com valores que iam de R$ 500 a R$ 3.000. Ele chegou a ser preso de forma preventiva ainda durante o mandato.

 



 

O parlamentar foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil em danos morais e pagamento de multa no valor que ele recebeu durante o mandato.

 

O ex-vereador, suas filhas e o genro foram condenados à suspensão dos direitos políticos. Eles também estão proibidos de contratar com o Poder Público ou receber benefícios por um prazo de três anos, para uma filha e o genro, e cinco anos, para o ex-vereador e outra filha.

 

Em 2019, o Ministério Público investigou os ex-vereadores Paulo Reis (PROS), Rogério Antônio Bento (ex-PSL), José Geraldo de Andrade (Avante), Wanderson Gandra (PSC), Luiz Márcio Rocha (PTC), Gilmar Ferreira Lopes (PTC) e Osimar Barbosa (PSC) pela prática.

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