Seguranças do governador Romeu Zema (Novo) entraram em confronto com servidores estaduais, na manhã desta segunda-feira (20/5), na Região Central de Belo Horizonte. Na ocasião, agentes de segurança pública manifestavam contra a proposta de reajuste salarial de 3,62% apresentada pelo Governo de Minas. A confusão ocorreu quando o governador estava chegando de carro ao prédio do Sesc, onde é realizado o lançamento do programa 'Mais Forma', para capacitação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

 

 

No local, a reportagem do Estado de Minas flagrou os seguranças do governador tentando retirar os servidores e rasgar as faixas dos agentes de segurança pública, que tentavam bloquear a entrada do governador no prédio. Um dos manifestantes chegou a cair no chão.

 

Os servidores estaduais também manifestavam contra o projeto de lei, também do governo Zema, que aumenta a contribuição do funcionalismo para os servidores militares.  

 



 

Servidores estenderam faixas em protesto às propostas. "Pelo IPSM paramos o estado"; "Não vamos deixar o Zema acabar com o IPSM"; "Governador Romeu Zema, Minas é o segundo estado em sensação de segurança e paga o pior salário para os policiais civis", diziam algumas das faixas.

 

Ao sair do prédio, novamente os manifestantes tentaram bloquear a passagem do carro que levava o governador Romeu Zema. Enquanto entoavam "Zema caloteiro", os agentes se posicionaram na frente do carro com as faixas de protesto. 

 

A reportagem entrou em contato com a assessoria do Governo de Minas para pedir um posicionamento sobre o ocorrido, mas até a publicação desta reportagem não obteve nenhum retorno.

 

 

Reajuste de 3,62%

 

A proposta de reajuste salarial de 3,62% ao funcionalismo não agradou as categorias e foi recebida pelos servidores com protestos. Já mobilizados há, ao menos, dois anos, os servidores da segurança cobram o cumprimento da proposta feita por Zema em seu primeiro ano à frente do estado.

 

 

Em 2019, após reuniões com parlamentares e representantes de entidades de classe, ficou acordado que os agentes receberiam a recomposição de seus vencimentos em três parcelas, sendo uma de 13% e duas de 12%.

 

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