O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, na manhã desta sexta-feira (24/5), a morte do brasileiro Michel Nisembaum, que era mantido refém pelo Hamas desde outubro do ano passado. De acordo com o exército de Israel (IDF), ele foi encontrado morto com outros dois reféns. A informação foi divulgada nesta madrugada.
Em redes sociais, Lula prestou solidariedade aos familiares e aos amigos de Michael e voltou a pedir paz entre o povo de Israel e Palestina. Ele também apelou novamente por um cessar-fogo e disse que o Brasil continuará "lutando para que todos os reféns sejam libertados".
"Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel. O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina", escreveu o presidente Lula no X (antigo Twitter), na manhã de hoje.
Morte de Michael
Segundo o exército de Israel, o corpo de Michel Nisenbaum estava com outros dois reféns mortos, o israelense Hanan Yablonka e o franco-mexicano Orion Hernandez. Uma operação conjunta com os serviços de inteligência de Israel em Jabalya foi realizada para resgatar os corpos.
Michel Nisenbaum tinha 59 anos, nasceu em Niterói (RJ) e morava em Israel há mais de 40 anos, com dupla nacionalidade. Era casado, tinha duas filhas e cinco netos, com o sexto a caminho, com nascimento previsto para o fim do ano.
Pouco tempo antes do ataque terrorista do Hamas, Michel havia conquistado uma certificação para trabalhar como guia turístico. Ele era técnico em informática e voluntário na Rescue Union como motorista de ambulância.