Ao lado do Papa Francisco, Lula voltou a criticiar o conflito na Faixa de Gaza -  (crédito: Handout / VATICAN MEDIA / AFP)

Ao lado do Papa Francisco, Lula voltou a criticiar o conflito na Faixa de Gaza

crédito: Handout / VATICAN MEDIA / AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto a outros líderes do G7, grupo das sete economias mais industrializadas do mundo, recebeu o Papa Francisco na reunião da cúpula em Borgo Egnazia, no Sul da Itália, nesta sexta-feira (14/6).

 

 

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Lula participou da recepção ao pontífice ao lado dos presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, e da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. O Brasil participa da cúpula como convidado do grupo, assim como a Argentina, que foi representada pelo presidente Javier Milei.

 

O presidente falou por cerca de cinco minutos, mas seu discurso não foi transmitido. Lula comentou a respeito da guerra em Gaza e disse que o Brasil condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia. O petista também reforçou a crítica à forma de governança global.

 

“As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios. O ano de 2023 viu o gasto com armamentos subir em relação a 2022, chegando a US$ 2,4 trilhões. Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança. Estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças. Isso levou o Brasil a endossar a decisão da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça. O Brasil também condenou de maneira firme a invasão da Ucrânia pela Rússia”, disse.