Elevador da Casa de Direitos Humanos está estragado desde outubro de 2023 -  (crédito: Alessandra Mello)

Elevador da Casa de Direitos Humanos está sem manutenção desde outubro de 2023

crédito: Alessandra Mello

Não são somente os elevadores da Cidade Administrativa, sede do governo do estado, que enfrentam problemas. A Casa de Direitos Humanos, órgão da Secretaria Estadual de Defesa Social (Sedese), localizada em um prédio de sete andares da década de 1930, tombado pelo patrimônio público, na Avenida Amazonas, no Centro, está com os elevadores estragados e com a manutenção vencida desde outubro do ano passado. O local abriga conselhos estaduais, entre eles o da Pessoa Idosa e 85 servidores.


Os três elevadores estão sem condições de uso desde outubro do ano passado, quando venceu a vistoria feita por uma empresa contratada pela Sedese. No entanto, eles continuaram a ser usados mesmo sem nova vistoria. Com a interdição dos elevadores da Cidade Administrativa, em maio passado, o estado deslocou colocou servidores em home office e deslocou alguns para outros prédios do estado. Alguns foram para a Casa de Direitos Humanos, aumentando a demanda pelo uso, o que acabou danificando os elevadores. Desde o final do mês passado, todos estão interditados para uso, obrigando servidores e o público a subir as escadas.

 

 

Cartaz no elevador na Casa de Direitos Humanos mostra a data da última revisão

Cartaz no elevador na Casa de Direitos Humanos mostra a data da última revisão

Alessandra Mello


A inspeção anual dos elevadores é obrigatória e determinada por lei desde 1999. O descumprimento é passível de multa e interdição do uso. De acordo com funcionários do prédio, a Casa de Direitos Humanos recebe diariamente idosos e possui também servidores com problemas de saúde. Todos têm que subir os andares a pé.

 

 

Morte na Cidade Administrativa

Em novembro do ano passado, um servidor de 66 anos faleceu na Cidade Administrativa, depois de ter que subir a pé seis andares de escada para chegar ao seu posto de trabalho porque os elevadores estavam estragados.

 

Hoje, às 16h, a Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai debater a interrupção do funcionamento dos 54 elevadores da Cidade Administrativa e a gestão do local que recebe cerca de mil visitantes por dia e abriga 16 mil servidores.

 

Em nota, a Sedese informou que a "manutenção preventiva dos elevadores instalados na Casa de Direitos Humanos" começou hoje. "O processo de contratação da empresa responsável, publicado na última sexta-feira (14/5), levou em consideração as dificuldades de vistoria e identificação de problemas que não haviam sido detectados inicialmente. Atualmente, 85 servidores trabalham na unidade em regime de revezamento. Desde a autorização excepcional para teletrabalho, em decorrência da paralisação dos elevadores da Cidade Administrativa, outros dez servidores passaram a exercer atividades presenciais regulares na Casa de Direitos Humanos".