À PF, Ronnie Lessa confirmou os nomes dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão como mandantes da morte da vereadora -  (crédito: Agência Câmara e TV Brasil/Reprodução)

À PF, Ronnie Lessa confirmou os nomes dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão como mandantes da morte da vereadora

crédito: Agência Câmara e TV Brasil/Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, na tarde desta terça-feira (18/6), o julgamento da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os suspeitos de serem os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Caso a Corte decida pela aceitação, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa se tornarão réus pelos crimes.

 

Leia também: João Magalhães diz que acusações de corrupção são 'infundadas'

 

Na sessão desta terça, acontecerá a apresentação do relatório, a sustentação oral das partes, seguida pela votação dos ministros. A primeira manifestação será do Ministério Público Federal (MPF), com representação do subprocurador geral Luiz Augusto Santos Lima. Ele defenderá que os acusados sejam processados criminalmente pelo planejamento da morte de Marielle Franco.

 

Em seguida, os advogados de defesa dos três presos devem se manifestar. Após as partes, a deliberação do caso seguirá para votação da Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

 

 

Queda de sigilo

 

No início do mês, o ministro Alexandre de Moraes derrubou parte do sigilo da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa — assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

 

À Polícia Federal, ele reiterou os nomes dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão como mandantes do crime e afirmou que o crime teria sido motivado para proteger os interesses econômicos de milícias no Rio de Janeiro.