Secretária de Planejamento, Camila Neves, diz que governo estuda como vai pagar a correção retroativa aos servidores aprovada pela ALMG -  (crédito: Guilherme Bergamini/ ALMG)

Secretária de Planejamento, Camila Neves, diz que governo estuda como vai pagar a correção retroativa aos servidores aprovada pela ALMG

crédito: Guilherme Bergamini/ ALMG

O governador Romeu Zema (Novo) ainda não sancionou o Projeto de Lei da correção do salário dos servidores em 4,62%, aprovado em definitivo pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no último dia 6 de junho. 

 

No entanto, a secretária de Planejamento, Camila Neves, em depoimento no Assembleia Fiscaliza, programa do parlamento onde os órgãos do estado prestam contas aos deputados, garantiu que o estado vai pagar já em julho, no quinto dia útil, os salários já corrigidos. 

 

 

Em relação à correção retroativa a janeiro, prevista no projeto de lei, mas sem data específica para ser paga, a secretaria não informou a data que ela será quitada e nem se será feita em parcela única ou parceladamente. 


“Nós estamos hoje fazendo estudos internos para verificar como se dará esse pagamento retroativo, mas eu garanto que todos receberão o retroativo”, afirmou. 

 

Zema tem até o dia 27 deste mês para sancionar o projeto e transformá-lo em lei.

 

Salário possível

 

Questionado durante o Assembleia Fiscaliza sobre o fato de o estado não ter pago a recomposição salarial de 5,79% referente a 2023 , o secretário de estado de Governo, Gustavo Valadares, admitiu que o salário do funcionalismo não é “adequado”, mas é o que o estado consegue pagar.  


“O salário do servidor não nos orgulha. Sabemos que não é o adequado. Mas é a remuneração possível para que possamos manter as obrigações em dia, com salário em dia, 13º sendo pago, para as obrigações com as prefeituras sendo pagas em dia, para que investimentos em saúde e educação não parem de acontecer”, afirmou Valadares.