O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a importância de fazer viagens internacionais. Por meio das redes sociais, o chefe do Executivo apontou ainda a necessidade de investimentos e da integração entre os países da América do Sul.
"Eu sei da responsabilidade do Brasil na América do Sul, como o país mais desenvolvido da região. Eu sempre digo que o Brasil não pode ser uma ilha de prosperidade enquanto os demais países não acompanham o crescimento", escreveu, nesta sexta-feira, no X (antigo Twitter). "Por isso, as viagens internacionais são importantes, para que os empresários dos países sul-americanos possam investir juntos em setores-chaves dos nossos países."
Ao longo de 2023, Lula fez uma série de viagens por quatro continentes: América, Ásia, Europa e África. No total, visitou 24 países. Foi criticado por conta da agenda internacional em comparação à nacional. Neste ano, já esteve no Egito, na Etiópia, na Guiana, em São Vicente e Granadinas e na Colômbia.
Em maio, Lula adiou a viagem que faria ao Chile, entre os dias 17 e 18, para acompanhar a situação do Rio Grande do Sul. Na agenda, teria encontro bilateral com o presidente Gabriel Boric. O objetivo principal da visita, que pode ocorrer em agosto, é convencer o governo chileno a apoiar o esforço brasileiro pela integração na América do Sul, incluindo a retomada da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Neste mês, há viagens ao exterior programadas pelo presidente. Nos dias 13 e 15 de junho, estará na Itália para a reunião do G7. No encontro, apresentará a líderes globais o etanol de segunda geração, ou 2G, produzido pelo Brasil.
No segundo semestre, Lula deve ir ao Uruguai para a reunião do Mercosul. Em setembro, o petista viajará aos Estados Unidos para a Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), e, em outubro e novembro, participará, respectivamente, do encontro do Brics (grupos de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na Rússia, e da COP29, no Azerbaijão.