Desafetos políticos, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dividem a mesa de abertura do 39º Congresso Mineiro de Municípios na manhã desta terça-feira (4/9), em Belo Horizonte. O evento é promovido pela Associação Mineira de Municípios (AMM) e reúne diversas autoridades políticas, como o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite (MDB), e prefeitos e vereadores de todo o estado. 

 

Silveira, que tem feito críticas reiteradas ao governo Zema, a quem acusa de ter como principal feito o aumento da dívida pública, senta hoje ao lado do governador. Na semana passada, durante a abertura da 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, em BH, o ministro disparou diversas críticas à gestão estadual.

 

Na ocasião, Silveira afirmou que a "grande marca" de Minas Gerais se tornou a dívida do estado com a União, atualmente em torno de R$ 160 bilhões.

 



"Minas hoje tem uma grande marca e conhecido problema que se evoluiu nos últimos cinco anos. Deixou de ter uma dívida de R$ 110 bilhões para passar a ter uma dívida de R$ 165 bilhões. Essa é a grande marca que Minas teve nos últimos cinco, seis, anos. Eu penso que Minas pode mais. Eu não consigo ver nada que mudou em Minas nos últimos oito, nove, dez anos que possa dizer que Minas avançou, e olha que eu fico deprimido com isso até", completou Silveira, pontuando que sua fala não era uma "crítica", mas sim uma "constatação".

 

 

Após as declarações, o Estado de Minas procurou o Governo de Minas para saber se eles iriam se pronunciar, mas eles não responderam as críticas do ministro. 

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