Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) citou o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta como exemplo negativo de político, durante mensagem de apoio ao pré-candidato à prefeitura paulistana Pablo Marçal (PRTB), nesta sexta-feira (7/6). Marçal foi alvo de elogios do senador.

 

Durante toda a carreira política, Pitta, que morreu em 2009, foi filiado a partidos de direita, dentre eles o PSL, mesma sigla que elegeu Jair Bolsonaro (PL) presidente em 2018.



 

Cleitinho Azevedo apontava que a falta de preparo político era uma qualidade do coach e afirmou que os políticos tinham preparo para "roubar, desviar dinheiro, ser lobista". O senador citou Pitta. "Preparo igual do Pitta? Aquele Pitta que... Sabe o que ele fez lá em São Paulo? Se for mentira, manda processar", afirmou o senador, fazendo sinal de roubo.

 

Pitta passou por partidos como Arena, os extintos PDS e PPR, além de PPB (atual PP), PTN (atual Podemos), PSL (atual União Brasil, após fusão com o DEM) e o PTB, comandado à época pelo ex-deputado bolsonarista Roberto Jefferson.

 

Ao todo Bolsonaro e Pitta partilham, em sua trajetória política, quatro filiações nas mesmas legendas (PPR, PSL, PTB e PP), isso sem contar partidos que se uniram ou mudaram de nome posteriormente.

 

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Em 1997, Celso Pitta assumiu a prefeitura de São Paulo, com o apoio do ex-prefeito Paulo Maluf (PP),ao derrotar a candidata Luiza Erundina (Psol), à época filiada ao PT.

 

A gestão de Pitta ficou marcada por escândalos como a Máfia da Propina. Em 2008, foi considerado culpado pelo "escândalo dos precatórios" e foi condenado a pena de quatro anos. Ele morreu no ano seguinte devido a um câncer no intestino.

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