O governo federal vai instalar placas fotovoltaicas em 15.955 residências de Minas Gerais, do programa Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, 40 municípios do estado serão beneficiados na primeira fase, prevista para começar no segundo semestre deste ano.

 

Os dados da parceria, ao qual o Estado de Minas teve acesso, foram anunciados na semana passada pelos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e das Cidades, Jader Filho. Agora, o projeto segue para adequação na Casa Civil, antes de ser publicado como decreto.

 

 

 


 

“Esta é mais uma política de inclusão coordenada pelo governo do presidente Lula. Estamos combatendo a pobreza energética e, ao mesmo tempo, levando ainda mais sustentabilidade ao programa Minha Casa, Minha Vida. É a transição energética justa e inclusiva que tanto defendemos e que vai melhorar a vida das pessoas, principalmente as de baixa renda. Vamos gerar empregos e desenvolvimento, esta é a nova economia verde que estamos apostando”, declarou Silveira.

 

O projeto de energia renovável prevê um investimento de R$ 4 bilhões, até 2027, com a instalação dos painéis solares em 500 mil residências de todo o país. O custo estimado do sistema para cada Unidade Habitacional (UH) é de R$ 8 mil.

 

Cidades mineiras que receberão painéis solares no programa Minha Casa, Minha Vida

Soraia Piva/EM/D.A Press

 

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, as instalações serão feitas pelo Ministério das Cidades – por meio de geração remota ou painéis instalados nos telhados – em residências que já estão prontas, bem como em projetos futuros. Já as construções em andamento ficaram de fora por questões contratuais.

 

Meio ambiente

“Conjuntamente, estamos levando qualidade de vida com o Minha Casa, Minha Vida e, agora, com energia limpa. Esta é a preocupação do presidente Lula com o meio ambiente. Serão milhares de famílias atendidas a partir da parceria entre os ministérios”, ressaltou Jader.

 

A projeção do governo é de que depois da implementação total do programa haja um alívio na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) paga por todos os consumidores de energia elétrica no ambiente de contratação livre (ACL). As edificações consideradas eficientes também serão etiquetadas.

 

A proposta também poderá reduzir a conta de energia elétrica para quem já tem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

 

Cidades e número de residências beneficiadas

 

  • Belo Horizonte - 3.060
  • Uberlândia - 1.364
  • Contagem - 928
  • Juiz de Fora - 278
  • Montes Claros - 700
  • Uberaba - 392
  • Ribeirão das Neves - 592
  • Governador Valadares - 500
  • Divinópolis - 432
  • Sete Lagoas - 500
  • Santa Luzia - 250
  • Ibirité - 500
  • Patos de Minas - 159
  • Pouso Alegre - 100
  • Varginha - 250
  • Conselheiro Lafaiete - 96
  • Sabará - 400
  • Araguari - 342
  • Passos - 182
  • Nova Lima - 842
  • Nova Serrana - 300
  • Lavras - 250
  • Coronel Fabriciano - 500
  • Ubá - 500
  • Ituiutaba - 500
  • Itaúna - 108
  • São João del-Rei - 144
  • Patrocínio - 144
  • Timóteo - 64
  • Alfenas - 150
  • Ouro Preto - 150
  • Pedro Leopoldo - 144
  • Frutal - 99
  • Ponte Nova - 150
  • Pirapora - 150
  • Itabirito - 144
  • Congonhas - 144
  • São Francisco - 150
  • Bom Despacho - 144
  • Lagoa da Prata - 150
     

Objetivos do programa

 

  • tentar reduzir gastos das famílias do Minha Casa, Minha Vida com eletricidade
  • ampliar o número de unidades com energia elétrica de fontes renováveis
  • incentivar o uso eficiente da energia elétrica em unidades do Minha Casa, Minha Vida
  • diminuir as despesas dos condomínios que fazem parte do projeto de habitação
compartilhe