Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes participa da campanha Blocos de Rua Unidos Pelo Distanciamento, que lan..a uma camisa para conscientizar contra aglomera....o e ajudar financeiramente  trabalhadores devido ao cancelamento do Carnaval 2021. (Fernando Fraz..o/Ag..ncia Brasil)
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O prefeito Eduardo Paes tenta a reeleição

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A gestão do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), é aprovada por 46% dos eleitores da cidade, aponta pesquisa divulgada nesta sexta-feira (5/7) pelo Datafolha.

 

Os dados mostram que 36% consideram a atual administração regular e 16%, ruim ou péssima. Apenas 1% não soube opinar. Paes teve significativa melhora em comparação com o resultado obtido em julho de 2022, quando apenas 22% consideravam seu terceiro mandato bom ou ótimo.

 

Os números atuais são semelhantes aos registrados pelo Datafolha em julho de 2012, quando Paes foi reeleito em primeiro turno com 64,6% dos votos válidos. Naquela pesquisa, ele registrou 45% de bom/ótimo e 16%, ruim/péssimo. O prefeito é, de novo, pré-candidato à reeleição este ano.

 

Em 2000, o então prefeito Luiz Paulo Conde não foi reeleito com 43% de aprovação, segundo o Datafolha.

 

A pesquisa do instituto, registrada no TSE sob o número RJ-06701/2024, ouviu 840 eleitores entre terça (2) e quinta-feira (4). O levantamento tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

A principal preocupação da população, porém, mudou em relação ao registrado há 12 anos.


De acordo com o Datafolha, 38% consideram a violência o principal problema da cidade. A saúde foi apontada por 24% dos entrevistados, seguida da educação pública (8%), transporte (6%) e saneamento básico (3%).

 

 

Quando Paes foi reeleito, no auge do programa das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), a violência era o principal problema para 15% dos entrevistados, atrás da saúde (46%).

 

Na última pesquisa sobre este item, realizada em dezembro de 2019, sob a gestão Marcelo Crivella (Republicanos), a saúde era a principal preocupação de 68% dos entrevistados, enquanto a violência representava 12%.