O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto -  (crédito: Victor Correia/CB/D.A/Press)

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto

crédito: Victor Correia/CB/D.A/Press

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, nesta segunda-feira (8/7), que o segundo projeto de lei complementar (PLP) que regulamenta a reforma tributária e trata do comitê gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que vai substituir o ICMS e o ISS, pode ter sua votação somente em agosto, após o recesso parlamentar.

 

Leia também: 'Aguardemos outras correções', diz Bolsonaro sobre inquérito da PF

 

Segundo ele, a ideia é votar o PLP 108/2024, cujo texto preliminar foi apresentado também nesta segunda, e o 68/2024, apresentado na semana passada e que trata das cobranças do IBS, da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo, até 17 de julho, quando começa o recesso. Porém, o ministro admitiu que as matérias podem ficar para o retorno dos parlamentares.

 

Padilha afirmou que os líderes partidários da Câmara devem se reunir na terça (9/7) com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar da votação.

 

 

"O mais importante, o CBS, que poderia ter mais dificuldade de aprovação, é o coração da nova reforma tributária e avançou com um grau de consenso muito positivo entre os parlamentares da equipe de trabalho, que é bom quem está sentindo na Câmara a disposição de votar, de aprovar", pontuou ele, avaliando que há "um clima" na Câmara para a votação do PLP 68.

 

Padilha se reuniu, nesta tarde, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com as lideranças governistas do Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido), do Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e da Câmara, José Guimarães (PT-CE). Na saída do encontro, garantiu que "o que não tem consenso ainda vamos trabalhar para a votação".