O pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Rogério Correia (PT), afirmou que, com a "unificação do campo progressista", vai estar no segundo turno das eleições municipais da capital mineira e avaliou que o pior adversário é o representante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"A gente não escolhe candidato. Posso dizer que o pior deles é o que representa o bolsonarismo. O bolsonarismo não seria algo, em Belo Horizonte, que pudéssemos tratar como democrático, mas sim como imposição anti-ambiental, negacionista do ponto de vista da saúde", disse ao ser perguntado com quem gostaria de enfrentar em um possível segundo turno.
Apesar de ainda não ter recebido contundentes manifestações de apoio de Bolsonaro, o deputado estadual Bruno Engler (PL), que é muito próximo ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL), aparece com destaque entre os candidatos à direita.
Ministra presente
A ministra Marina Silva (Meio Ambiente), que esteve em Belo Horizonte para participar do anúncio da retirada da pré-candidatura da correligionária Ana Paula Siqueira (Rede) e apoio ao petista, afirmou que os incêndios que afetam o Pantanal neste ano, seriam muito piores caso ocorressem no governo de Bolsonaro.
"Se o que está acontecendo estivesse acontecendo em um desgoverno na agenda ambiental, teríamos uma situação incomparavelmente pior", afirmou.
Neste ano, cerca de 6% do território do Pantanal foi queimado pelas chamas. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou 3925 focos de incêndio no período.
Marina Silva alegou que mais da metade dos incêndios que afetam o bioma no momento já foram extintos e que a maioria está controlada ou sendo combatida. Ela alertou que grande parte das queimadas são causadas por ações humanas e alertou que, devido a baixa umidade e tempo seco, podemos ter muitos problemas no país.