De preto, a ministra Luciana Santos -  (crédito: Mariana Bastani/ divulgação)

De preto, a ministra Luciana Santos

crédito: Mariana Bastani/ divulgação
 
 
As federações Brasil Esperança e Psol/Rede selaram na tarde deste sábado (13) a aliança para a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, cuja chapa será encabeçada pelo deputado federal Rogério Correia (PT) defendendo a união das esquerdas, aos moldes do que aconteceu recentemente França, para derrotar a extrema-direita. As federações querem a presença na aliança da deputada federal Duda Salabert (PDT), também pré-candidata, e pretendem aguardar até a véspera do prazo final na esperança dessa aliança. As federações marcaram a convenção para um dia antes dessa data.
 
 
O prazo dilatado tem por objetivo tentar convencer a deputada federal Duda Salabert (PDT) a aderir à aliança. A parlamentar reivindica a cabeça de chapa sob argumento de que está à frente nas pesquisas de intenção de voto. Hoje, durante o ato, militantes estenderam uma faixa onde se lia "Duda, só falta você". A mesma faixa foi aberta em outras regiões da capital mineira. A deputada não quis comentar a faixa.
 
 
 
Correia justificou sua indicação alegando que as pesquisas ora apontam Duda, ora ele como melhor colocado na disputa. O deputado alega ainda que o partido agrega mais forças que o PDT. "São cinco partidos políticos e mais uma militância que eu diria que é a maior que existe em Belo Horizonte. E também o apoio do presidente Lula" , afirma. Além disso, o deputado alega maior experiência e recursos financeiros. Correia disse que a chapa tem ainda esperança de contar com o apoio de Duda.
 
 
 
 
Questionada sobre a possibilidade da aliança com o PDT em Belo Horizonte ser discutida nacionalmente levando em conta troca de apoios em outras cidades, a presidente da federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PCdoB, a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, presente no ato, disse que conversas nesse sentido estão sendo feitas envolvendo diversas cidades.
 
 
"Estamos vendo essa concertação nacional, verificando quais são as cidades em que a gente pode agregar mais força, equacionando uma demanda de uma determinada força política. O esforço é esse, é somar no nosso campo, claro, em primeiro lugar, porque é onde tem mais convergência de opinião, programação. E até ampliar, como foi a frente ampla que garantiu a vitória do presidente Lula", defendeu a ministra.
 
 
 
Presente no ato, a presidente da federação Psol/Rede, Paula Corradi, também defendeu a unidade. "Nós entendemos que o nosso maior desafio hoje é derrotar o autoritarismo, o ódio e a intolerância, esse projeto que hoje é representado pela extrema-direita na sociedade. E pra isso a gente vai com muita unidade enfrentar esse projeto e buscar a reconstrução do Brasil com o presidente Lula" .