Vereador e pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Gabriel Azevedo (MDB) terá que apagar diversos conteúdos em suas redes sociais, por decisão da Justiça Eleitoral.
O conteúdo intitulado “O que eu faria no primeiro dia se eu fosse eleito prefeito de BH” representa propaganda antecipada da candidatura. “O político, mais uma vez, realiza um tipo de comunicação vedada pela legislação eleitoral. Por isso, deve retirar os conteúdos do ar”, explica o advogado do PSD, Igor Oliveira.
O juiz Richard Fernando da Silva alega que só é permitida propagandas eleitorais a partir de 16 de agosto para evitar um desequilíbrio durante a disputa eleitoral. "Verifica-se que o apelo eleitoral é franco e deliberado, principalmente por se tratar de pré-candidatura já declarada, colhendo-se evidente intenção de influenciar na formação da vontade dos eleitores”, escreveu o magistrado.
Nas postagens de Azevedo, ele relatava o que faria ao se tornar prefeito, o que é classificado como "palavras mágicas" que podem ser entendidas como um pedido antecipado de votos. No momento, é vedada referências ao nome dos pré-candidatos e aos cargos que eles disputam.
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Esta não é a primeira vez que o parlamentar é condenado pela Justiça Eleitoral por campanha antecipada. No lançamento da pré-candidatura, as postagens e a distribuição de material gráfico levaram à condenação do emedebista. "A irregularidade envolveu postagens em duas plataformas, e há reincidência, de forma que se mostra adequado o valor de R$ 15 mil", definiu a Justiça