Enxurrada de memes vincula Fernando Haddad ao aumento de impostos  -  (crédito: EBC)

Enxurrada de memes vincula Fernando Haddad ao aumento de impostos

crédito: EBC

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) afirma que a enxurrada de memes vinculando Fernando Haddad ao aumento de impostos são "ataques mentirosos da rede bolsonarista" que provam que "a economia do país está melhorando", o que deixa "a oposição apavorada".

 

O ministro da Fazenda vem sendo chamado de "Taxadd" e variações nas redes sociais por causa do fim da isenção do imposto sobre compras internacionais até US$ 50, entre outras medidas. A chamada "taxa das blusinhas" passa a valer a partir de 1º de agosto.

 

 

"Como lembrou o [vice-presidente Geraldo] Alckmin, a carga tributária está caindo. E a arrecadação cresce por dois motivos: o aquecimento da economia e a ação firme da Fazenda contra distorções no cálculo de impostos. Vamos continuar surpreendendo, com boas notícias para o povo, essa gente que torce contra o Brasil", afirma Gleisi.

 

Nesta terça-feira (16), Alckmin saiu em defesa de Haddad e disse que a carga tributária "caiu um pouquinho" de 2022 para 2023.

 

 

Secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto afirmou que a marca "não vai pegar" no ministro e que ele vai ficar conhecido como "aquele que desonerou", por ações como ampliar isenção do Imposto de Renda e cashback (mecanismo que devolve imposto para os mais pobres, previsto na reforma tributária).

 

Como exemplo de diminuição de impostos, Tatto destaca a redução de alíquota de referência com a reforma tributária, estimada pelo governo em 34,4% no atual modelo, e que deve ficar em cerca de 27% ?acima da previsão inicial de 26,5% após a inclusão da carne na cesta básica.

 

Segundo ele, os aumentos, quando acontecem, são direcionados aos super-ricos.

 

Haddad é visto como uma opção eleitoral do partido para 2026, e apoiadores do governo Lula (PT) têm criticado o compartilhamento dos memes nas redes sociais por perfis progressistas, sob o argumento de que podem ser prejudiciais em futuras disputas eleitorais.