Na 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Lula criou o cadastro nacional de pessoas com TEA -  (crédito:  Ricardo Stuckert / PR; RICARDO STUCKERT)

Na 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Lula criou o cadastro nacional de pessoas com TEA

crédito: Ricardo Stuckert / PR; RICARDO STUCKERT

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que foi orientado pela primeira-dama, Janja Lula da Silva, a ler seu discurso e evitar o improviso durante participação no encerramento da 5ª edição da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

 

"Janja me alertou de uma coisa, ela me falou: 'Amor, tome cuidado com cada palavra que você vai falar porque essa gente tem a sensibilidade aguçada'. Então, eu decidi ler para não falar nenhuma palavra que possa me criar problema", afirmou o petista.

 

 

 

Apesar do pedido da primeira-dama e da tentativa de evitar uma gafe, antes de iniciar a leitura do discurso, Lula se referiu às pessoas com deficiência de “pessoas deficientes”, o que gerou uma rápida reprimenda do público. O chefe do Executivo se corrigiu, justificando ser "analfabeto" no assunto. “Vocês sabem que eu sou um analfabeto, é preciso aprender muito com vocês para a gente aprender a cuidar de vocês com o carinho e com o respeito que é necessário”, frisou.

 

 

Durante o evento foram assinadas algumas medidas de atendimento a essas populações, como a criação do Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (SisTEA). Com a medida, deve ser facilitada e uniformizada uma emissão padronizada da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).