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Pelo sistema de "vaquinha" virtual, Guilherme Boulos já arrecadou quase R$ 140 mil. Deltan Dallagnol foi mais bem sucedido: perto dos R$ 230 mil

crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

Deputado federal e candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol) avaliou como “lamentável” a fala do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre as urnas eletrônicas brasileiras. O líder venezuelano criticou as urnas e disse que as eleições no Brasil não são auditáveis. Para Maduro, a Venezuela tem “o melhor sistema eleitoral do mundo”.

 

“Lamentável isso, né? Demonstra o desconhecimento dele sobre o sistema eleitoral brasileiro”, comentou Boulos, que é ex-apoiador do ditador venezuelano, após um encontro com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia. O parlamentar se reuniu com a magistrada para pedir por agilidade no combate a fake news durante as eleições municipais que ocorrem em outubro.

 

 

Maduro disse que a Venezuela tem o melhor sistema eleitoral no mundo e que são feitas 16 auditorias e uma em tempo real em 54% das urnas. “Em que outra parte do mundo é auditável? No Brasil? Não auditam nenhuma ata. Na Colômbia? Não auditam nenhuma ata.” O TSE rebateu a acusação e explicou que o boletim de urna é “totalmente auditável”.

 

No último pleito municipal, em 2020, Boulos acusou o adversário, Bruno Covas, que saiu vitorioso, de usar vídeos antigos na busca de o taxar como “extremista”. O vídeo em questão, de 2018, o psolista defende que Maduro é um governante eleito. “É evidente que tem problemas políticos na Venezuela, tanto na forma de fazer o governo quanto na forma a oposição tratar. O governo Maduro foi eleito. Não é uma ditadura e teve seu governo eleito. Cuba não é uma ditadura, teve eleições recentemente”, disse Boulos na época.