Chico Rodrigues foi vice-líder do governo durante a presidência de Jair Bolsonaro -  (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Chico Rodrigues foi vice-líder do governo durante a presidência de Jair Bolsonaro

crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) usou as redes sociais nesta quinta-feira (25/7) para pedir que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) releve os comentários feitos pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre as eleições no Brasil, nos Estados Unidos e na Colômbia não serem auditáveis. O venezuelano não apresentou quaisquer provas de sua afirmação.

 

Devido a fala, o TSE desistiu de enviar observadores para acompanhar a eleição no país vizinho, que vai ocorrer neste fim de semana. O órgão havia sido convidado pela Comissão Nacional Eleitoral venezuelana para atestar a lisura do pleito. O tribunal reforçou que as urnas brasileiras são auditáveis, seguras e que ninguém nunca conseguiu apontar qualquer problema em seu funcionamento.

 

 

"O Brasil tem o sistema eleitoral mais confiável da América do Sul. O TSE, deveria relevar os comentários de Maduro neste momento tenso de eleições na Venezuela e observar o pleito. É uma pena que o TSE não atenda ao convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral da Venezuela", escreveu o parlamentar.

 

Anteriormente, Maduro havia dado a entender que caso ele não fosse reeleito, poderia haver um "banho de sangue" no país. O que causou preocupação no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que disse ter ficado assustado com a fala.Em seguida, o venezuelano, sem nomear o petista, disse que os assustados devem "tomar chá de camomila".

 

Apesar dos últimos dias tensos, o ex-ministro das Relações Internacionais, Celso Amorim, assessor especial para política externa, manteve a ida ao país caribenho alegando que a visita tem como objetivo "contribuir para uma eleição correta e limpa".

 

Chico Rodrigues

O parlamentar roraimense Chico Rodrigues, que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como vice-líder do governo no Senado, chegou a ser flagrado com dinheiro entre as nádegas durante uma operação de busca e apreensão em 2020.

 

Entre os assessores do bolsonarista, se destacava o nome de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, primo dos três primeiros filhos de Bolsonaro. Apesar de nunca ter tido nenhuma relação com Roraima, o carioca foi nomeado e tinha um salário de quase R$ 23 mil.