Vice-presidente (E) se sentou a três cadeiras do chefe do grupo terrorista na posse de Pezeshkian -  (crédito: IRAN PRESS / AFP)

Vice-presidente (E) se sentou a três cadeiras do chefe do grupo terrorista na posse de Pezeshkian

crédito: IRAN PRESS / AFP

O vice-presidente Geraldo Alckmin estava a poucos metros do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante a posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian, na terça-feira (30/7), na capital Teerã. Horas depois da cerimônia com autoridades de diversos países, Ismail e um dos seus seguranças foram mortos em casa. O Hamas atribuiu o ataque a Israel. O Exército Israelense ainda não comentou.

 

"O irmão, o líder, o mujahedin Ismail Haniyeh, líder do movimento, morreu em um ataque sionista contra sua residência em Teerã depois de comparecer à cerimônia de posse do novo presidente iraniano", disse o Hamas, em um comunicado.

 

 

Alckmin representou o governo brasileiro na posse do presidente iraniano. O vice-presidente estava a três cadeiras de distância do líder do Hamas. Os dois não chegaram a conversar na cerimônia. 

 

Veja o registro: 

 

Quem era o líder do Hamas que foi morto?

 

Embora só tenha assumido a liderança do Hamas em 2017, Ismail Haniyeh alcançou relevância internacional em 2006, quando se tornou o primeiro-ministro da Autoridade Palestina. Depois, ele foi eleito chefe do gabinete político do Hamas.

 

Considerado um pragmático dentro do Hamas, Haniyeh vivia em um exílio voluntário entre o Catar e a Turquia. Ele defendia conciliar a luta armada e o combate político, assim como manter boas relações com os líderes dos vários movimentos palestinos.

 

Leia também: Catar faz alerta contra 'escalada perigosa' após assassinato de líder do Hamas

 

Em junho, um bombardeio israelense atingiu uma casa da família do líder do Hamas e matou 10 pessoas, incluindo uma irmã de Haniyeh. 

 

Em abril, três filhos e quatro netos dele morreram em um ataque. Na ocasião, ele disse que 60 parentes haviam falecido desde o início da guerra em Gaza.

 

Com informações da AFP