Insatisfeito com a condução do Banco Central desde a sua posse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22/7) que ainda não escolheu quem será o substituto de Campos Neto, que deixa o cargo em dezembro.

 

O petista disse, em entrevista a jornalistas de agências estrangeiras, que a escolha será técnica e que o indicado deve demonstrar autonomia. O nome terá que ser sabatinado pelo Senado antes de assumir o cargo, o que deve ocorrer só no final do ano.

 



 

“A relevância da nossa seriedade na questão fiscal, mas a relevância de o Banco Central pensar um pouco nesse país e não só na sua função dentro do Banco Central", disse Lula.

 

O nome mais cotado é o de Gabriel Galípolo, que assumiu temporariamente o cargo durante as férias de Campos Neto, e é o atual diretor de Política Monetária do banco. A escolha do substituto foi do próprio presidente da instituição.

 

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O presidente Lula já acusou Campos Neto, indicado pelo antecessor Jair Bolsonaro (PL), de ter preferência política e de não abaixar a taxa de juros com o objetivo de prejudicar o Brasil.

 

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), Galípolo acompanhou o voto de Campos Neto em manter a taxa Selic em 10,5% ao ano. Apesar da situação, o nome dele ainda é o mais cotado para a sucessão no cargo.

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