Ministro Ricardo Lewandowski entregou PEC sobre segurança pública ao Planalto -  (crédito: TOM COSTA/AFP)

Ministro Ricardo Lewandowski entregou PEC sobre segurança pública ao Planalto

crédito: TOM COSTA/AFP

Enquanto o Congresso aquece as turbinas lentamente, o presidente Lula vai aproveitar para arredondar as propostas que pretende encaminhar em breve. Nesta quarta-feira, por exemplo, o tema em discussão no Planalto será a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública, em análise na Casa Civil.

 

O objetivo é reunir os ministros que já foram governadores para avaliar o texto da PEC entregue ao Planalto pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. A ideia de ampliar o escopo da Polícia Rodoviária Federal, para hidrovias e ferrovias, transformando-a numa espécie de Polícia Federal ostensiva conta com o apoio de parte desses ministros.

 

Alguns avaliam que a Força Nacional não tem estrutura para essa tarefa e só é usada em emergências. Mas uma PRF ampliada seria a saída para ajudar inclusive no patrulhamento de rios, que muitos ex-governadores consideram corredor para o tráfico de drogas e de armas. Não é a reunião final, mas diante da necessidade de organizar mais essas atribuições na área de segurança, será o grande passo para deixar o projeto mais sólido para envio ao Congresso.

 

Sem marola



Com a eleição da Câmara logo ali, os líderes não querem saber de muitas propostas polêmicas em pauta neste semestre. A guerra do Orçamento e eleições – municipais e as articulações de bastidores das duas Casas – prometem uma primavera com cara de verão em Brasília.

 



Veja bem

Mesmo no governo, a avaliação é a de que qualquer proposta a ser discutida este semestre arrisca virar aumento de despesa, que já está difícil de cortar. Porém o governo não escapará de renegociação da dívidas dos estados, uma das propostas prioritárias do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.


Teste de fogo

Com chapa puro-sangue na cidade de São Paulo, o PSB terá condições de, pela primeira vez, medir sua própria força na capital paulista, sem precisar do PT ou de outro partido de esquerda ou de centro. Se Tábata Amaral e Lúcia França chegarem a, pelo menos, 15% dos votos, será uma força consolidada.



Por falar em fogo...

 

Jair Bolsonaro coloca a eleição de São Paulo como uma questão de honra para levar adiante seu plano de derrotar o PT no futuro próximo –, ainda que não seja ele o candidato.



"Chegou saindo"


Assim alguns tucanos reagiram ao saber que José Luiz Datena (PSDB), o candidato do partido á prefeito de São Paulo, disse com todas as letras ao portal G1, que “ainda hoje”, o principal objetivo é ser senador. Foi um balde de água fria nos militantes que lutaram pela candidatura de Datena.

 



Plano Safra e SUS



A mesma forma que as autoridades da área de segurança planejam o SUS desse setor, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) busca o modelo do Plano Safra para a indústria. Dede o início deste governo, conta o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, já foram emprestados R$ 115 bilhões.



Por falar em Barbosa..

 

O ponto mais aplaudido de sua fala durante o seminário foi a referência a países que são tão fortes no agro quanto na indústria, de forma a mostrar que uma atividade não exclui a outra, tal e qual fazem, por exemplo, os Estados Unidos. “Podemos fazer as duas coisas. A plateia de empresários gostou.


CNI no embalo do biocombustível



No seminário em Brasília sobre o futuro da indústria no Brasil e no mundo, um dos pontos destacados pelo vice-presidente da Confederação, Leonardo de Castro, destacou os biocombustíveis como um das vocações do país para este século.



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